O peixe figura com destaque nas receitas da região, uma vez que por Castela e Leão atravessam as principais estradas do Noroeste peninsular, pelo que desde há séculos o peixe e o marisco do Atlântico e do Cantábrico têm chegado regularmente a centros importantes, como a vila de Medina del Campo (Valladolid), que no século XVI na Corte dos Reis Católicos já se consumiam amêijoas ou camarões. Os peixes marinhos eram chamados de ceciales por secarem ao ar livre, entre eles estavam o congro, a pescada, o atum, o polvo e a sardinha.

Rios, lagos e albufeiras distribuem-se pela geografia possibilitando a pesca e o consumo de espécies de água doce como a truta, que conta com um acontecimento muito importante: a Semana Internacional da Truta de Leão declarada de Interesse Turístico Regional, bem como jornadas gastronómicas como a Sopa de Truta, na zona do Orbigo. Os caranguejos também são abundantes em alguns bancos e são importantes para as receitas da região, havendo um festival gastronómico a eles dedicado na localidade de Herrera de Pisuerga na província de Palência.